A Oração do Pai Nosso (Um Modelo a ser seguido)

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;” (Mateus 6:9)

A Oração do Pai Nosso é uma oração bela e realmente eficaz. Jesus ao pronunciá-la, estava além de ensinando ao povo, de certa forma nos dando um padrão de como nos relacionarmos com o Pai. Podemos ver um modo de relacionamento maravilhoso, pois há um modelo a ser seguido.

A Oração do Pai Nosso como Modelo

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;”

Jesus começa seu modelo de oração, nos mostrando duas realidades espirituais importantes:
Primeiro: nos mostra a necessidade de reconhecermos Deus como nosso Pai. Assim nos mostra que Deus deve ser invocado com a consciência de que ele é o criador, e que suas misericórdias são a razão
de nossa existência. O fato dele estar nos céus é um lembrete de que somos pequenos “materiais”.; e portanto seres dependentes de suas bençãos.

Segundo: O reconhecimento que o nome de Deus deve ser santificado. ou seja, seu nome é santo, deste modo ele também é. Mostra-nos a natureza santa do Senhor.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;”

Seguindo a lógica do Senhor Jesus, nossa oração deve revelar o desejo profundo do estabelecimento do reino de Deus entre nós. Como filhos do Senhor, que é santo e perfeito, devemos nos esforçar para que o mundo o conheça, e seu poderio esteja em todos os corações. O principal objetivo do cristão não são suas “necessidades”, pois essa, o próprio Deus supre (Mateus 06:25-26), mas a vontade do próprio Deus, na terra, assim, como é no céu. Pois sua vontade é perfeita e agradável. Isso nos revela confiança e abnegação de nossos interesses, pelos daquele que nos sustenta em todas as coisas. “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mateus 6:21).

“O pão nosso de cada dia nos dá hoje;”

Jesus nos ensina ainda no mesmo sermão, que não podemos viver ansiosos, com nossos desejos. Ele nos ensina que assim como Deus cuida dos pássaros do campo, cuidará de nós. Nossa oração não deve ser feita para bens supérfluos, mas viver a vida confiando em Deus e em suas providência diárias. (I Timóteo 6:7-10) É lícito o pão de cada dia.

“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;”

A oração eficaz deve ser um momento de arrependimento e reflexão sobre nossas condições espirituais. Não podemos cair no erro do fariseu, que se achando justo, teve sua justificação negada por Deus. Entretanto o publicano, em sua humildade e consciência de que era pecador alcançou a misericórdia divina. (Lucas 18: 10-14) Cristo nos mostra que necessitamos do perdão de Deus, mas é incisivo em nos mostrar que não haverá perdão, se não agirmos como o próprio Deus, perdoando os nossos devedores.

A Oração que acusa e exige o mal aos outros, não pode de forma alguma ser aceita por Deus. A Justiça vem do Senhor, nosso papel é perdoar e amar o próximo. “Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida”. (Mateus 18:30)

*Ver a parábola do credor incompassivo – (Mateus 18:23).

“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” (Mateus 6:15).

“E não nos deixe cair em tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.“

A Oração que agrada a Deus, é aquela que busca a fidelidade e força no próprio Senhor. É necessário pedirmos e vivermos com a consciência que não podemos nada sem Deus. é ele o único que pode, através de sua graça, nos fortalecer para não caírmos no engano do mundo e do diabo. Nossa oração deve ser feita para que ele nos ajude a vencermos as lutas e as tentações do maligno. Pois, do Senhor é o Reino, o Poder, a Glória para sempre.